terça-feira, 20 de março de 2012

Eike, Thor e o ciclista

Thor Batista, filho do empresário Eike Batista, esteve em envolvido em um acidente, durante o final de semana, que envolveu a morte de um ciclista.

Os fatos são claros, embora a grande mídia, antro de esquerdistas em busca de uma causa, tenham tentado distorcer os fatos. Thor andava lentamente com seu carro pela pista da direita quando foi fechado, subitamente, pelo ciclista. Não há margem para outras interpretações. Entretanto, cabem algumas considerações sobre fatos que vem acontecendo recentemente no Brasil, e que a família Batista parece protagonizar.

Comecemos pelos nomes, que são sempre um bom ponto de partida para uma análise. Thor é um nome da mitologia germânica, o deus do trovão. Seu nome era muito comum nos estados alemães antes da unificação e da Alemanhã pós-unificação de Bismarck. Tornou-se, entretanto, raro após a resignificação que ganhou com o Nacional Socialismo, que via na mitologia germânica uma fonte de inspiração para a glorificação do povo Alemão. Eike Batista, ao nomear seus filhos inspirados nessa mitologia germânica (o irmão de Thor Batista é Odin Batista, referência ao "zeus" germânico) mostra como um homem de negócios contemporâneo e dinâmico não deve se ater a usos remotos e esquecidos na tradição.

Feita a digressão, voltemos ao tema principal. Diferentemente de países como os EUA, onde o homem de negócios contemporâneo e dinâmico é valorizado, o Brasil tem mostrado o seu lado mais ignorante ao criticá-lo. Recentemente, Eike Batista envolveu-se numa polêmica com relação às terras indígenas: ao querer levar progresso e riquezas a esses pobres subdesenvolvidos, foi criticado com dureza pelo bolchevismo midiático, respaldado pela pseudo-acadêmica FFLCH (Faculadde de Filosofia, Letras e Ciências Humanas: casa dos facínoras mais atrozes).

As críticas chegaram até mesmo ao seu pai - demonstrando o quão baixo é o nível das comunicações brasileiras: o pai de Eike Batista, Eliezer Batista, ex ministro de minas e energia do glorioso Regime da Revolução de 64, responsável pela criação da Vale do Rio Doce e acusado de passar informações favorecidas ao filho.

Eike, em mais um momento de firmeza, rebate as críticas, mostrando como um homem de negócios arrojado deve se comportar, dando exemplo de elegância quando pedia carinhosamente para que Luma de Oliveira, sua então mulher, desfilasse no carnaval com uma coleira com seu nome. Luma, cheia de amor, respondia sem pensar duas vezes, aceitando lisonjeada o pedido de seu marido. Fato que mais uma vez a mídia deturpadora da boa sociedade brasileira viu com maus olhos.

O que tudo isso tem a ver com Thor? Absolutamente nada. Mas são todas essas calúnias, entre outras, que são acionadas no imaginário coletivo quando se pensa no jovem Thor como um assassino. Foi divulgado inclusive no Jornal Nacional - oh quão influentes são esses salafrários - que Thor dirigia com uma carta de motorista que acumulava 51 pontos. Não passavam de 49! E nenhum deles por excesso de velocidade, todos por dirigir falando no celular - como se pressupõe de um homem que deseja substituir um dia seu glorioso pai, cunhando-se como arrojado empresário.

Entretanto, e apesar de tudo, continuamos a acreditar na lei brasileira. A tentativa de assassinato do ciclista contra Thor não ficará impune. O Grupo EBX, de Eike, está viabilizando medidas contra a família do ciclista por calúnia, difamação e tentativa de assassinato. Eike ainda lamentou a morte do ciclista, mas salientou o direito de legítima defesa de seu filho. Thor, deus mitológico do trovão, passará imune por mais esta batalha, garantindo o lugar que merece na sociedade.